21 de mai. de 2011

Ele

Eu sempre me perguntei o que era o amor.
Tudo bem, não sempre, mas pelo menos desde que meu cérebro começou a funcionar de uma forma aceitável.
Segundo os filmes, os livros e as músicas, o amor é um sentimento inigualável, incomparável, inenarrável, impossível de ser compreendido.
Mas se é assim, como a gente vai saber que está amando?
A-HÁ!
Pois é. Eu também não sei.
Mas eu sei que eu sempre quis amar loucamente. Acho que mais pra finalmente entender do que todos os filmes, livros e músicas falam do que para amar propriamente dito.
E sabem o que eu descobri?
Eu já amava. Sempre amei. Todo mundo sempre amou.
Porque o amor não é um sentimento único, que arrebata pessoas tirando o ar dos pulmões fazendo com que elas sonhem acordadas.
O amor é simples.
Eu, por exemplo, amo um shopping.
Amo boliche.
Amo o barril de cerveja da Heineken.
Amo café, até quando é mal-feito.
Mas também amo Dedé, Nathalia, Corpinho, Déa, Fofo, Yuri, Léo e Guila.
Amo até meus pais!
O importante não é a intensidade ou a quantidade de amor que se tem. É como você usa esse amor.
Mesmo se você ama uma coisa estranha, o que importa é que ela faça você sorrir.
Pode ser um bicho de pelúcia, uma pessoa ou simplesmente um chumaço de algodão.